Boletim Sofia Manzano #6 – 14/06 a 21/06

EDITORIAL: A pré-candidatura da professora Sofia Manzano do PCB cresce e se consolida

Desde fevereiro Sofia Manzano vem cumprindo uma intensa agenda de atividades, diversas lives, entrevistas, encontros, reuniões, presença nos atos e atividades junto aos movimentos sindicais, estudantis e populares. Nossa pré-campanha vem crescendo a cada semana. Sofia Manzano vem cumprindo nos últimos dias uma intensa agenda de atividades em São Paulo acompanhada do camarada Gabriel Colombo, pré-candidato ao Governo do Estado de São Paulo e de outros militantes e pré-candidatos.

O PCB já conta com pré-candidaturas aos Governos de São Paulo (Gabriel Colombo), Minas Gerais (Renata Regina), Rio de Janeiro (Eduardo Serra), Paraná (Vivi Fernandes), Goiás (Helga), Bahia (Giovani Damico), Pernambuco (Jones Manoel), Maranhão (Frankle Costa) e devemos lançar outras pré-candidaturas aos governos do Espírito Santo e do Ceará, que serão anunciadas em breve. O PCB também apresenta pré-candidaturas ao Senado Federal como as dos camaradas Tito (São Paulo) e Hiran Roedel (Rio de Janeiro).

Um dos nossos objetivos nestas eleições é eleger parlamentares comunistas. O PCB está formando fortes chapas para o legislativo com destaque para Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Também temos pré-candidatos(as) no Espírito Santo, Pernambuco, Ceará, Paraná, Maranhão, Goiás e estamos buscando garantir nossas pré-candidaturas em outros estados do Brasil. Nas próximas edições deste boletim iremos divulgar nossa lista de pré-candidaturas. Todas nossas pré-candidaturas são formadas por militantes revolucionários(as) comprometidos(as) com o programa e a construção do PCB e de seus coletivos.

Nossa pré-candidatura à presidência da república se consolidou e tende a receber mais apoios nas próximas semanas. Sofia Manzano é a principal alternativa popular e revolucionária para o povo trabalhador brasileiro. A professora, economista e revolucionária Sofia Manzano é a pré-candidata mais qualificada e preparada para debater, apresentar propostas concretas e defender o Programa Político do PCB. Vamos trabalhar para derrotar Bolsonaro, construir o Poder Popular e um Brasil Socialista!

CONTRIBUA PARA A PRÉ CAMPANHA!

queroapoiar.com/sofiamanzano

Vamos apoiar a pré-candidatura da camarada Sofia Manzano e garantir a sustentabilidade prática de nossa pré-candidatura, que cresce e se consolida e pode ampliar ainda mais. Contamos com a contribuição de todos(as) aqueles(as) que compreendem a necessidade de apresentarmos uma alternativa popular e revolucionária para o povo trabalhador brasileiro.

O PCB, fundado em 25 de março de 1922, é um partido revolucionário. Mantemos nossa coerência e independência política. Somos um partido que não conta com financiamento privado de nenhum grupo ou personalidade vinculada ao poder econômico. Recebemos a menor cota do fundo eleitoral, o que assegura minimamente as despesas jurídicas e contábeis de nossas pré-candidaturas. Para garantir e ampliar nossas atividades de agitação e propaganda necessitamos do apoio e do financiamento coletivo de todos e todas.

Sofia Manzano é professora, economista, revolucionária e comunista. Foi militante e secretária geral (Presidenta) da União da Juventude Comunista (UJC), é feminista, atua no movimento sindical docente na base do ANDES-Sindicato Nacional e integra a corrente sindical Unidade Classista (UC). Em outubro vamos derrotar Bolsonaro e seus aliados nas ruas e nas urnas. Contribua e participe desta luta histórica do povo trabalhador brasileiro. A hora é agora!

CARAVANA DO PODER POPULAR EM SÃO PAULO

Nesse mês de junho, estamos percorrendo diversas cidades pelo Estado de São Paulo, conversando sobre as propostas da nossa pré-campanha e da saída que apontamos na construção do poder popular no rumo do socialismo.

No dia 11 de junho, estivemos em Piracicaba, onde participamos da assembleia de moradores da comunidade Renascer, ocupação urbana na luta por moradia e por vida digna para mais de 400 famílias. Ainda em Piracicaba, participamos de um debate sobre a conjuntura nacional no Largo dos Pescadores. Ao nosso lado estavam os camaradas Gabriel Colombo, pré-candidato ao governo de SP, e Jones Manoel, pré-candidato ao governo de Pernambuco.

Já no dia 12 de junho, participamos da Ocupação Cultural do Poder Popular em São Carlos, com ampla participação da militância do PCB e seus coletivos. Falamos sobre segurança pública, desemprego e das fomes que assolam nosso povo: a fome da barriga e a fome de cultura popular.

Tivemos um ótimo debate no dia 15 de junho, em Campinas, no auditório da Unicamp, que ficou lotado para discutir nossa campanha comunista. Junto dos camaradas Jones Manoel e Gabriel Colombo, falamos dos desafios do Brasil para o futuro. Na ocasião, reforçamos nossa solidariedade ao deputado Glauber Braga, que vem sofrendo perseguição política em Brasília, na Câmara dos Deputados, por denunciar e se posicionar contra as privatizações e venda do patrimônio público brasileiro.

Realizamos um giro em 18 de junho pelo Litoral Norte, no centro de São Sebastião, com os camaradas Tito, pré-candidato ao Senado, e Camilo Terra, pré-candidato a deputado federal. Debatemos no Circo Navegador sobre cultura e tradições das comunidades tradicionais que são perseguidas e discriminadas, como caiçaras, indígenas e quilombolas, em luta pela preservação de suas culturas e práticas ancestrais.

SOFIA NA IMPRENSA

Realizamos no dia 17 de junho a live sobre as urgentes demandas dos povos originários, no canal do jornal O Poder Popular, com o Cacique Babau, liderança tupinambá da Serra do Padeiro, tendo ainda como debatedor o advogado Marcelo Chalréo e a mediação o camarada Lucas Gama, membro da fração indígena do PCB.

Na terça-feira, dia 21, rolou a entrevista para a RedeTV, nos estúdios da emissora. Um papo onde falamos um pouco do comunismo que defendemos e você pode conferir na íntegra em: https://youtu.be/w__ieHWiI4A

JOVENS COMUNISTAS COM SOFIA MANZANO

Por uma pré-candidatura revolucionária nas eleições de 2022

A União da Juventude Comunista (UJC) vem a público manifestar seu apoio integral à pré-candidatura à Presidência do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e explicar ao conjunto da juventude por que devemos construir uma alternativa revolucionária no ano de 2022.

A conjuntura internacional e nacional

O ano de 2022 é um marco para a história do nosso país. Além do bicentenário da Independência e centenário do Partido Comunista Brasileiro, é um ano que começa com desafios imensos à classe trabalhadora, no Brasil e no mundo. De um modo geral, podemos indicar como principal processo histórico da nossa época a permanência de uma crise sistêmica do capitalismo, que tem afetado a economia em nível global desde 2008/2009. Essa crise, produto necessário do desenvolvimento do capitalismo-imperialismo em sua fase de maior financeirização, demonstra as contradições profundas do modo de produção capitalista e, como toda crise, apresentou-se desde o começo com o sintoma da queda da taxa de lucro da burguesia em nível internacional.

O Brasil se destacou nesse cenário com um dos governos mais reacionários das últimas décadas, aplicando fielmente a cartilha da burguesia nacional e internacional de cortes no orçamento dos serviços públicos, retirada e flexibilização de direitos sociais e trabalhistas e agitação sistemática contra as liberdades democráticas e por uma saída golpista. O saldo do governo Bolsonaro-Mourão (em si mesmo, produto de um golpe jurídico-parlamentar e de articulações do judiciário com o imperialismo e a burguesia brasileira), depois de três anos e meio, é de intensa reprimarização da economia, altíssimo desemprego, aumento expressivo da fome e da miséria e ataques contínuos à classe trabalhadora.

Não podemos deixar de colocar a pandemia de COVID-19 no seu lugar correto. Para além de explicações simplistas, que colocam na pandemia a “causa” de toda a situação econômica (muito bem explorado pela extrema-direita no momento de negar a necessidade de combate frontal ao vírus por meio do isolamento social), compreendemos seu impacto como catalisador de tendências que já estavam em movimento no começo de 2020. O pacote de “contrarreformas” neoliberais, como a Reforma Trabalhista, a Reforma da Previdência, a Reforma do Ensino Médio e as privatizações de estatais, já eram parte do programa da burguesia há décadas, mas contaram com a impossibilidade de massivas lutas nas ruas e nos locais de trabalho e estudo para serem aprovadas no Congresso Nacional e implementadas.

O impacto da crise do capitalismo na juventude

Sem dúvida, um dos setores mais afetados por esse cenário é a juventude. Hoje, o Brasil se aproxima da cifra de 20 milhões de desempregados, e passa de 30% a fatia dos jovens de 14 a 29 anos que estão nessa situação. Além disso, mesmo os que estão empregados sofrem com a precarização intensa das condições de trabalho, com a terceirização, os contratos intermitentes, o salário mínimo defasado e os trabalhos por meio de aplicativos, sem nenhum direito trabalhista reconhecido. O cenário do movimento sindical, atacado e fragmentado, também contribui para as dificuldades subjetivas da juventude, que não encontra ferramentas de ampla participação e mobilização junto a seus locais de trabalho.

Também na área da educação, a juventude sofre com a conjuntura atual. O desmonte da educação pública e a precarização até mesmo da educação privada colocam os estudantes em um cenário de formação de péssima qualidade e altos preços. A Reforma do Ensino Médio, aplicando o modelo do Banco Mundial, reduz a obrigatoriedade e a disponibilidade do ensino de diversas disciplinas, reduzindo a formação secundarista ao ensino de língua portuguesa e matemática, de modo a criar um contingente de força de trabalho de baixa qualificação, moldada para receber salários irrisórios, e de nenhuma perspectiva crítica ou emancipatória. As escolas cívico-militares vêm para esse cenário aprofundar o controle social antidemocrático desde o ensino fundamental, combinando práticas autoritárias dentro das escolas, perseguição à auto-organização estudantil e inúmeros casos de assédio moral e sexual, em especial contra as mulheres.

A proposta eleitoral dos comunistas

Essa pré-candidatura, que foi recebida com entusiasmo pela União da Juventude Comunista, está a serviço da construção de um polo com independência de classe entre os jovens trabalhadores. Para a juventude, que inicia sua luta num cenário de fragmentação e burocratização de vários instrumentos de luta da nossa classe, essa é uma necessidade fundamental: é preciso haver uma alternativa eleitoral que expresse a necessidade de reorganização da classe trabalhadora e não se contente em “louvar” um ciclo anterior de apassivamento das lutas, nem busque confundir as trabalhadoras e os trabalhadores substituindo a luta de classes pela luta meramente democrática.

Compreendemos que haja, dentro da juventude e da classe trabalhadora, setores que veem com desespero o cenário atual e acreditem que um novo governo Lula possa representar uma retomada do crescimento econômico e uma revalorização das condições de trabalho, estudo e vida em nosso país. Assim, em uma situação tão terrível, a principal posição eleitoral de oposição à Bolsonaro ganha espaço na consciência das massas e aparece como uma saída para a classe trabalhadora, em especial para aqueles que não estavam ainda envolvidos, por questões de idade, no ciclo de lutas contra os governos da conciliação de classes. Respeitamos todos os jovens que compartilhem desse temor e estendemos nossas mãos em solidariedade.

Alertamos, no entanto, para o impacto no movimento de massas de um novo ciclo de ilusões da nossa classe nas saídas por dentro da ordem capitalista. É óbvio que um governo de conciliação de classes pode oferecer condições objetivas mais favoráveis para a luta da classe trabalhadora – não por seu apoio, mas por suas contradições internas, que possivelmente farão mais lentos os ataques contra a classe trabalhadora. No entanto, também chamamos toda a juventude trabalhadora a observar as diferenças de programa entre as diversas pré-candidaturas. O enfrentamento à extrema-direita não se dá apenas em palavras, mas em ações que efetivamente ajudem a reorganizar o movimento dos trabalhadores em um novo patamar, com instrumentos sindicais, populares e estudantis ligados de forma indissolúvel aos interesses objetivos da nossa classe. A conciliação de interesses com a burguesia, mesmo sob um cenário de melhorias pontuais, enfraquece a consciência de classe e desarma as trabalhadoras e os trabalhadores para uma luta independente contra a burguesia e o Estado. Só assim, contribuindo para as condições subjetivas da nossa classe, poderemos converter o saldo organizativo e político das eleições na construção do Poder Popular, no rumo da Revolução Socialista.

É nesse sentido que não apenas nos colocamos em apoio à pré-candidatura da camarada Sofia Manzano, pelo PCB, construindo ativamente suas atividades, mas colocamos essa pré-candidatura à disposição das lutas da juventude no país inteiro e no mundo. Ainda, apresentamos aqui as propostas fundamentais, encampadas pela pré-campanha, para a luta da juventude no próximo período – que não se resumirá às eleições.

– jornada semanal de 30 horas de trabalho para todas as categorias, sem redução de salário, como forma de combater o desemprego, melhorar as condições de vida e construir campanhas sindicais em torno de uma bandeira unificada avançada;

– pela revogação das “contrarreformas” (previdenciária, trabalhista e do Ensino Médio), para a retomada dos direitos sociais e trabalhistas da nossa classe e garantir melhores condições de ingresso no mundo do trabalho;

– pela revogação da Emenda Constitucional do Teto de Gastos, para retomar os investimentos públicos em educação, saúde e outros serviços públicos;

– pela reestatização das empresas privatizadas, como a Petrobrás, a Eletrobrás e a Vale, como forma de retomar o desenvolvimento industrial e gerar empregos, divisas e produção de Ciência e Tecnologia para a classe trabalhadora;

– pelo fim do vestibular e por um programa de investimento 100% público na educação pública, incluindo a estatização de universidades privadas, com o perdão da dívida do FIES a todos os estudantes e formados endividados;

– pela abertura de concursos públicos para provimento das vagas hoje existentes e expansão dos serviços essenciais.

– pela criação de programas de emprego emergenciais, com a adoção de um programa de obras públicas de saneamento, habitação, de reforma de escolas e hospitais, bem como de expansão da malha ferroviária nacional.

É com esses objetivos em mente e levando essas bandeiras de luta para todos os espaços de atuação e mobilização da juventude que a UJC defende a pré-candidatura revolucionária da camarada Sofia Manzano, do PCB, para as eleições presidenciais, além de fortalecermos todas as pré-candidaturas do PCB espalhadas no Brasil inteiro.

Aproveitamos a oportunidade para publicizarmos nossas pré-candidaturas encabeçadas por jovens comunistas da UJC, que abraçaram o dever histórico, junto ao PCB, de disputar e ganhar espaço no parlamento burguês:

Caetano Costa, pré-candidato a deputado federal no Maranhão;

Arthur Ramos, pré-candidato a deputado federal em Goiás;

Victoria Pinheiro, pré-candidata a deputada federal em Pernambuco;

Lucas Santos, pré-candidato a deputado federal no Espírito Santo;

Thomás Carrieri, pré-candidato a deputado federal em Minas Gerais;

Nina Espaguete, pré-candidata a deputada federal em Minas Gerais;

Cheynne Ayalla, pré-candidata a deputada federal na Bahia;

Gustavo Pedro, pré-candidato a deputado federal no Rio de Janeiro;

Raquel Luxemburgo, pré-candidata a deputada federal em São Paulo;

Gabriel Tavares, pré-candidato a deputado estadual em São Paulo;

Beatriz Barbieri, pré-candidata a deputada federal em São Paulo;

Jules Saraiva, pré-candidata a deputada estadual em São Paulo;

Christy Muniz, pré-candidata a deputada estadual em São Paulo.

PELO PODER POPULAR! PELO SOCIALISMO!

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