Temos assistido o avanço do capital e das políticas neoliberais que vem retirando direitos históricos conquistados com muita luta da classe trabalhadora e, em especial, atingindo a vida das mulheres.

Também vemos uma ascensão da onda conservadora em todo o país.

Hoje, de maneira mais visível, a direita brasileira ganha tons fascistas e se manifesta através de um dos candidatos na disputa eleitoral para presidênciado país.

A polarização política se mostra ameaçadora em especial para nós, mulheres da classe trabalhadora, do campo e da cidade, negros e negras, LGBTs, povos indígenas e quilombolas.

Acreditamos que o incentivo à violência e ao ódio, estimulado pela grande mídia, não pode substituir o debate político e programático em torno do necessário enfrentamento aos problemas e adversidades vividos pela classe trabalhadora e a população brasileira.

O candidato à presidência J. Bolsonaro (PSL) há décadas vem dando demonstrações públicas de seus preconceitos, machismo, homofobia e, como é de costume dos fascistas, disseminado mentiras sobre os comunistas, as feministas e as organizações da classe trabalhadora. Uma candidatura tão esdrúxula representa o desespero das classes dominantes neste momento de crise do Estado brasileiro e ameaça toda a população com uma escalada da exploração e intolerância.

O PCB, que teve muitos militantes presos, torturados, assassinados e desaparecidos repudia toda e qualquer declaração de apoio ao crime de tortura e a torturadores. Estes criminosos e seus apoiadores é que deveriam estar atrás das grades!

É hora de unir nossas forças e lutar contra o maior representante da barbárie e do fascismo no momento!

Não permitiremos ameacem a nossa liberdade e nossas vidas!

Não permitiremos o armamento e incitação à violência!

Não permitiremos que legitimem o fascismo, o machismo, o racismo, a homofobia e a violência sexista!

Não permitiremos que mulheres recebam menos do que os homens porque engravidam!

Não permitiremos que a ditadura e seus horrendos torturadores sejam comemorados!

Não permitiremos que famílias mantidas por mulheres, mães, tias, avós sejam consideradas desajustadas!

Precisamos caminhar juntas e juntos e confirmar nas urnas, 07 de outubro votar:

#eleNÃO!