Arquivos Fora Bolsonaro - PCB/MG https://www.poderpopularmg.org/tag/fora-bolsonaro/ Poder Popular Minas Gerais Tue, 24 Jan 2023 17:31:53 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 Abaixo a violência golpista e contra profissionais da imprensa https://www.poderpopularmg.org/abaixo-a-violencia-golpista-e-contra-profissionais-da-imprensa/ https://www.poderpopularmg.org/abaixo-a-violencia-golpista-e-contra-profissionais-da-imprensa/#respond Tue, 24 Jan 2023 17:25:49 +0000 https://www.poderpopularmg.org/?p=76904 Nota dos Trabalhadores da Comunicação da Unidade Classista em Minas Gerais Em Belo Horizonte (MG), entre os dias 5 e […]

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Nota dos Trabalhadores da Comunicação da Unidade Classista em Minas Gerais

Em Belo Horizonte (MG), entre os dias 5 e 6 de janeiro, nove jornalistas foram agredidos, cercados, hostilizados ou tiveram seus equipamentos danificados por bolsonaristas, em frente ao quartel do Exército, na avenida Raja Gabaglia. Até o momento, ninguém foi punido.

Logo depois, no domingo (8), bolsonaristas promoveram a invasão da Esplanada dos Três Poderes, em Brasília em clara tentativa de provocação golpista e intimidação. Novamente os profissionais que estavam na linha de frente foram atacados, agredidos e ameaçados com armas de fogo.

Nos dois casos, e em vários outros pelo país, jornalistas, cinegrafistas e suas equipes foram agredidos apenas por exercerem sua profissão. As polícias militares e forças de segurança são coniventes, o que estimula a violência. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais registra que mais de 40 jornalistas foram atacados no Brasil desde então.

A punição dos golpistas envolvidos na invasão da Praça dos Três Poderes, seus líderes, financiadores e autoridades coniventes é fundamental para conter o crescimento da violência contra jornalistas e profissionais da imprensa. O momento exige uma resposta efetiva e articulada de todos os movimentos populares e sociais, entidades democráticas e partidos de esquerda.

SEM ANISTIA!

UNIDADE CLASSISTA, FUTURO SOCIALISTA!

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Milhões vão às ruas do Brasil exigindo “FORA BOLSONARO” https://www.poderpopularmg.org/milhoes-vao-as-ruas-do-brasil-exigindo-fora-bolsonaro/ https://www.poderpopularmg.org/milhoes-vao-as-ruas-do-brasil-exigindo-fora-bolsonaro/#respond Sat, 29 May 2021 18:33:34 +0000 https://www.poderpopularmg.org/?p=75456 PABLO LIMA

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Belo Horizonte, sábado, 29 de maio de 2021 – A Praça da Liberdade, histórica sede do governo mineiro em Belo Horizonte, foi o ponto de encontro, nesta manhã de sábado, da maior manifestação popular contra Bolsonaro realizada na capital após o início da pandemia de Covid19. Uma presença extremamente plural da população brasileira foi percebida, com estudantes, militantes de movimentos sociais, do movimento sindical, partidos políticos de esquerda, movimento feminista classista e movimento negro.

Em Belo Horizonte, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) participou de forma organizada, com sua militância usando máscaras e mantendo o distanciamento entre militantes. Destacou-se a participação da União da Juventude Comunista (UJC), Unidade Classista (UC) e Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro (CFCAM). A militância do partido e de seus coletivos marcou presença fundamental em meio a uma multidão de aproximadamente 50 mil pessoas. Uma charanga do PCB/UJC, com bateria e trompete, agitou a manifestação, puxando palavras de ordem como “FORA BOLSONARO e MOURÃO”, entoando “Bella Ciao“, a “Internacional” e outros hinos comunistas.

MILITÂNCIA COMUNISTA EM MINAS GERAIS EXIGINDO “FORA BOLSONARO”

De acordo com o Secretário Geral do PCB, Edmilson Costa:

Ao longo da história, nenhuma sociedade deixou de lutar quando a crise chegou a um limite insuportável. E a crise brasileira está chegando ao limite do insuportável. Os mais de 20 milhões de desempregados, os mais de 30 milhões na informalidade e os 19 milhões nas filas da fome não suportarão calados por muito tempo, mesmo com as restrições da pandemia. Não se trata de um exercício de futurologia, mas de uma situação em que está faltando apenas a gota d’água para a indignação contra essa tragédia se expressar de maneira mais efetiva.

Por isso, não faz mais sentido neste momento lutar apenas nas redes sociais ou fazer atos simbólicos. Essas formas de luta foram importantes num determinado período, cumpriram um papel de manter a chama acesa, mas a conjuntura atual requer uma mudança de tática, pois as classes dominantes e esse governo genocida continuam com seus ataques exatamente porque não têm ainda uma resposta popular que contribua para o início da mudança na correlação de forças. E isso só pode acontecer com as manifestações populares e a entrada em cena da trabalhadora, mediante paralisações em defesa da vida.

Importante ainda constatar o fato de que muitos companheiros, diante do resgate dos direitos políticos do ex-presidente Lula, estão deixando em segundo plano a luta social e jogando todas as fichas nas eleições de 2022, inclusive a maioria das centrais sindicais, que abandonaram o terreno da luta concreta para realizar ações, como no Primeiro de Maio, com os próprios inimigos de classe. Não compreendem que priorizar o processo eleitoral agora é abandonar os milhões de brasileiros que enfrentam o desemprego, a fome e a miséria e se iludir em relação aos verdadeiros objetivos dos nossos inimigos.

FONTE: https://pcb.org.br/portal2/27317/so-a-luta-popular-derrota-o-governo-genocida/

FORA BOLSONARO!!!

PELO PODER POPULAR!!

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2021: assim como o Brasil, não é um ano para amadores! https://www.poderpopularmg.org/2021-assim-como-o-brasil-nao-e-um-ano-para-amadores/ https://www.poderpopularmg.org/2021-assim-como-o-brasil-nao-e-um-ano-para-amadores/#comments Thu, 21 Jan 2021 14:52:45 +0000 https://www.poderpopularmg.org/?p=75351 PABLO LIMA

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Pablo Lima* para o Poder Popular MG

Belo Horizonte, 21/01/21 – As primeira três semanas de janeiro já deram o tom de como será o ano: violência, confusão e muita necessidade de luta!

A invasão ao congresso dos EUA e a posse de Biden: tudo muda para continuar tudo como está

Para começar o ano, o ex-presidente Donald Trump, incapaz de reconhecer sua derrota nas urnas, incitou uma multidão de apoiadores fanáticos, composta por racistas e fascistas, a invadir o Capitólio e tentar impedir a sessão do colégio eleitoral que confirmaria a consulta à população de lá (afinal, a verdadeira eleição nos EUA é indireta). Esse episódio teve análises completamente díspares. Alguns viram ali uma tentativa de Golpe de Estado, reflexo da força do setor trumpista; enquanto outros avaliaram que aquilo representou o desespero e estrebuchamento final dos derrotados. Quando o mesmo acontecimento histórico leva a análises opostas, é sinal de que não está fácil compreender a atual conjuntura. Apesar da conivência das forças de segurança de Washington, que posaram para selfies com os delinquentes invasores, até o momento, mais de 200 pessoas foram presas.

No dia de ontem, ocorreu a posse de Joe Biden e Kamala Harris na presidência dos EUA. Pela primeira vez na história, a cerimônia não contou com a participação popular, em uma Washington fechada devido à pandemia e, principalmente, às ameaças de manifestações dos trumpistas. Uma multidão de bandeiras americanas ocupou o Mall (a “esplanada” da capital yankee), substituindo as pessoas que, a cada quatro anos, costumavam acompanhar a posse de perto. E, iniciando seu mandato, Biden declarou que manterá o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel (ao invés de Tel Aviv), algo que era um dos símbolos concretos da política externa de Trump. Muda o presidente, mas a política externa dos EUA continua a mesma…

Bolsonaro se isola no cenário internacional e reforça o discurso golpista

Com a derrota de Trump, Bolsonaro fica isolado. Não reconheceu prontamente a vitória de Biden, fazendo coro às acusações infundadas de fraude feitas pelo derrotado Trump em relação à eleição nos EUA, prejudicando as relações com o novo governo estado-unidense. O Ministério das Relações Exteriores, aparelhado pela extrema direita fanática, realiza uma política anti-diplomática, insultando a China, principal parceiro comercial do Brasil, e provocando uma crise sem precedentes na relação entre os dois países. O Brasil é dependente de insumos importados da China para a fabricação das vacinas contra a Covid19 mas, devido à incompetência da diplomacia brasileira, nosso país não tem conseguido receber o fornecimento necessário das matérias-primas para a vacina por parte maior potência asiática. A Índia, por sua vez, um dos maiores fabricantes e exportadores de vacinas, também deixou o Brasil fora da lista de países que receberam as mesmas, apesar de uma suposta tentativa do governo Bolsonaro de negociar com esse país.

Claramente isolado e com uma queda em sua popularidade, o asno que ocupa a presidência da república declarou que quem decide se um país vive a democracia ou a ditadura são as forças armadas. O Estado Maior das forças armadas não se pronunciou, seguindo a máxima “quem cala, consente”. Isso se soma às ameaças bolsonaristas de que não reconhecerá uma possível derrota nas urnas em 2022, alegando que seria resultado de uma fraude no sistema eleitoral, conforme acusou o derrotado Trump em relação às eleições nos EUA. Ocorre que lá o voto é em papel, enquanto aqui, é eletrônico, o que invalida tal comparação. Mas essa obviedade não tem espaço na estupidez de Bolsonaro e seus seguidores.

Em Manaus, em meio ao caos, ficam proibidas as fotos da vacinação, enquanto em Montes Claros, prefeito fura a fila

A capital amazonense enfrenta um verdadeiro colapso de seu sistema de saúde pública e privada. Pessoas infectadas com Covid19 morrem sufocadas, sem oxigênio, nos hospitais lotados. Com a chegada desordenada de algumas doses da vacina, em um show de falta de logística por parte do Ministério da Saúde, ao invés de pessoas de grupos prioritários serem vacinados, empresários capitalistas e seus familiares passaram na frente da fila de prioridades e postaram fotos tomando a vacina em suas redes sociais. Após os protestos indignados da população contra esse despautério, o governador do Amazonas tomou a medida que considerou a mais necessária: proibiu fotos da vacinação. No dia de hoje, devido às acusações de desrespeito à fila de prioridades, a vacinação no maior estado brasileiro acabou sendo paralisada.

Já em Montes Claros, MG, o prefeito, do partido Cidadania, também furou a fila de vacinação, sem ser do grupo prioritário. Alegou que estava incentivando as pessoas a se vacinarem. Pelo jeito, não passou pela sua cabeça incentivar a população a respeitar a fila e as orientações dos órgãos de saúde competentes.

Enquanto isso, o PCB completa 99 anos e defende a retomada das lutas sociais no Brasil

Na véspera de seu centenário, o PCB, partido político mais longevo do Brasil, considera necessária a retomada das lutas sociais contra o governo Bolsonaro-Mourão e por uma campanha ampla de vacinação de toda a população. Para o PCB é necessário defender e valorizar o Sistema Único de Saúde (SUS), conquista histórica da população brasileira. Graças ao SUS e à saúde pública, o Instituto Butatã e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), conseguiram aprovar suas vacinas contra a Covid19, apesar do governo federal. Após minimizar a pandemia, o governo Bolsonaro passou a preconizar medicamentos sem qualquer eficácia contra a Covid19 (como a cloroquina) e, por fim, posicionou-se contra a vacinação da população.

Basta de ataques ao povo brasileiro e, em especial, à classe trabalhadora! As forças de esquerda brasileiras devem se organizar, dialogar entre si, e construir uma agenda de mobilização contra um governo negacionista, golpista e incompetente. Para isso, a população precisa ser vacinada o quanto antes. Não é por simples idiotice que o governo Bolsonaro é contra a vacina: trata-se de uma maneira de adiar a inevitável revolta popular contra as diversas crises que nos assolam, ao mesmo tempo: crise sanitária, econômica, política e social.

Fora Bolsonaro e Mourão! Pela retomada das lutas! Pelo Poder Popular! Pelo Socialismo!

*Pablo Lima é professor de História da UFMG e membro do Comitê Central do PCB

Crédito da imagem: Win McNamee/Getty Images

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AS RUAS DE BH SÃO TOMADAS PELA LUTA ANTIFASCISTA https://www.poderpopularmg.org/as-ruas-de-bh-sao-tomadas-pela-luta-antifascista/ https://www.poderpopularmg.org/as-ruas-de-bh-sao-tomadas-pela-luta-antifascista/#respond Tue, 09 Jun 2020 18:28:42 +0000 https://www.poderpopularmg.org/?p=74653 LEONARDO GODIM

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Por Leonardo Godim para o Poder Popular MG

BELO HORIZONTE – Em unidade, partidos e movimentos antifascistas foram às ruas no último domingo em protesto contra o genocídio da população negra e contra as políticas do governo Bolsonaro e Mourão. Mais cedo, profissionais da saúde também se manifestaram na Praça da Estação em solidariedade às vidas perdidas pelo COVID-19 e contra as posturas de Bolsonaro no combate à pandemia.

O ato foi convocado nas redes sociais pelos movimentos Somos Democracia BH, Antifa BH, Resistência Americana Antifa, Resistência Alvinegra e Antifa82 BH. Os movimentos caminharam da Praça da Bandeira até a Praça Sete, sem nenhum confronto. A manifestação dos profissionais da saúde, realizada mais cedo, foi organizada pela Rede Nacional de Médicos e Médicas Populares.

A ação, tal como no domingo anterior, foi uma resposta a onda de demonstrações fascistas que vinham ocorrendo no país. Manifestações virtuais e “panelaços” contra o atual governo e os posicionamentos de Bolsonaro ocorreram desde o início da pandemia, mas os gritos voltaram agora às ruas. Em Belo Horizonte, bolsonaristas recuaram e ontem a bandeira verde amarela foi acompanhada pelas vermelhas e pretas enquanto balançavam nas ruas da cidade.

Os brasileiros têm especial motivo para rebelar-se contra o atual governo, sua política econômica e seus partidários oportunistas. Mas não somos os únicos a se levantar contra o fascismo. Nos Estados Unidos, há 13 dias as ruas foram tomadas por trabalhadores que se levantaram contra a morte violenta de George Floyd pela polícia em Minneapolis. Assim como no Brasil, um governo que flerta com o fascismo é responsável pelo pior desempenho no combate à pandemia do mundo e a atual crise se soma a um histórico genocídio do povo negro e periférico.

A atual crise exige uma ação decisiva dos movimentos populares. Bolsonaro aposta sua governabilidade em seus apoiadores, cada vez mais armados, e militares fiéis a seu projeto lesa-pátria. Os primeiros vinham usando manifestações de rua, instrumento histórico da classe trabalhadora, para demarcar suas posições e amedrontar adversários do presidente. Os últimos atos provaram sua fraqueza em relação ao movimento popular, que deve ser sentinela das ruas e esmagar esse pilar de apoio à Bolsonaro.

Se o chamado às ruas é ainda uma ação de autodefesa contra a ascensão fascista, sua unidade na ação pode ser o prelúdio de uma ofensiva dos trabalhadores não só contra Bolsonaro, mas contra toda sua política genocida. A dispersão das forças populares é nossa maior fraqueza e deve ser combatida com uma profunda discussão nos movimentos sociais e partidos políticos que crie uma plataforma de ação comum capaz de unificar nossas forças.

O descontentamento internacional contra Bolsonaro, agravado pela denúncia de encobrimento de dados sobre o COVID-19, será tensionado por uma maior oposição interna. É fundamental que essa oposição não se isole em vanguardismo e nem se dilua ao ponto de perder a capacidade de agir. Milhões de brasileiros perderam suas condições de vida com a crise e vivem em meio a guerra que tirou a vida de João Pedro Mattos, de 14 anos, no mês passado. O compromisso das forças populares é com estes milhões de brasileiros.

 

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NOTA POLÍTICA DA UJC-MG: FORA ZEMA E BOLSONARO/ MOURÃO, CONSTRUIR ALTERNATIVA POPULAR! https://www.poderpopularmg.org/nota-politica-ujc-minas-gerais/ https://www.poderpopularmg.org/nota-politica-ujc-minas-gerais/#respond Sun, 17 May 2020 14:42:08 +0000 https://www.poderpopularmg.org/?p=74541 União da Juventude Comunista de Minas Gerais - UJC/MG

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NOTA POLÍTICA DA COORDENAÇÃO ESTADUAL DA UJC DE MINAS GERAIS

FORA ZEMA E BOLSONARO/MOURÃO, CONSTRUIR ALTERNATIVA POPULAR!

A Coordenação Estadual da União da Juventude Comunista em Minas Gerais, em nome do conjunto de sua militância vem, por meio dessa nota, expressar seu profundo repúdio à total negligência e descaso com a população trabalhadora que o Governador do Estado de Minas Gerais, Romeu Zema, tem demonstrado em meio à crise sanitária, gerada pela COVID19. Se no âmbito nacional assistimos os dramáticos desdobramentos de uma política que nitidamente coloca os lucros das grandes empresas acima da vida dos trabalhadores, podemos perceber o total alinhamento de nosso Governador, que deixa claro suas intenções de aprofundar o ataque aos serviços e, consequentemente, servidores públicos, demonstrando uma política muito semelhante à do fascista Jair Bolsonaro.

Entendemos que a forma tomada pela atual crise do capitalismo se apresenta com contornos didáticos do ponto de vista da natureza do sistema capitalista, que despreza a vida e têm como objetivo único a acumulação privada de riquezas pelas classes dominantes. Isto é, para que os capitalistas mantenham suas altas taxas de lucro, torna-se necessário a retirada de direitos da classe trabalhadora, as demissões em massa, os cortes de salários e aumento da exploração do trabalho, reorganizando inclusive algumas profissões sob a forma do “teletrabalho”, que aumenta as jornadas de trabalho e coloca sobre os ombros dos trabalhadores e trabalhadoras os custos da execução do trabalho. Além disso, a venda dos recursos nacionais para empresas transnacionais, como a entrega de importantes refinarias da Petrobrás, demonstrando o caráter estritamente ufanista do “nacionalismo” de Bolsonaro. Esse processo intensifica o cenário que tínhamos antes da pandemia, de aumento do desemprego e da miséria, abrindo novamente a possibilidade de que o Brasil volte a ter seu nome vicejando nas linhas do Mapa da Fome da ONU.

Já alertamos anteriormente que o empresário Zema e seu partido não representam nada de “Novo”, mas seguem a já velha cartilha neoliberal que se pauta pela política dos superávits primários, da desregulamentação financeira, do ajuste fiscal, venda de empresas e companhias estatais, entrega de riquezas naturais para a iniciativa privada e a constante repressão e sufocamento dos sindicatos e movimentos populares. Assim, rejeitamos profundamente o constante assédio do Governador às empresas estatais como a CEMIG e a CODEMIG, sendo esta última a responsável pela exploração das maiores reservas de nióbio do mundo, localizadas em nosso estado. Sabemos que a privatização dessas empresas não significaria nenhuma melhoria nos seus serviços ou na qualidade de vida da população trabalhadora de Minas Gerais, mas que na prática fragilizaria e excluiria a maior parte dos mineiros e mineiras do acesso a esses serviços e aumentaria consideravelmente os valores das contas dos trabalhadores e das trabalhadoras de Minas Gerais no final do mês, como é típico de toda e qualquer privatização. Por esses e outros motivos levantamos as bandeiras do “Fora Zema, Bolsonaro e Mourão”.

Destacamos novamente o profundo descaso do governo estadual com a educação, representado pelo completo abandono da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) e a Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), além da completa falta de diálogo e truculência no trato com os trabalhadores e trabalhadoras da rede estadual, que constroem uma forte greve desde o início do ano, reivindicando o piso salarial e o pagamento de 13º salários atrasados. Destacam-se, ainda, as tentativas da Secretaria Estadual de Educação de forçar o retorno das ASB (Auxiliar de Serviços da Educação) ao trabalho presencial nas escolas, colocando em risco a vida dessas trabalhadoras e de suas famílias.

A respeito das Universidades Federais, convocamos todas e todos estudantes a resistirem e construírem mobilizações contra a substituição do ensino presencial, com a imposição do regime de ensino a distância.

Engrossamos também as denúncias contra a imposição de tal regime na Universidade Federal de Lavras, que vem sendo precursora na aplicação da cartilha do MEC. Alertamos as movimentações da Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri e a Universidade Federal do Triângulo Mineiro, que atualmente possuem reitores que não foram diretamente eleitos pelos pleitos das universidades e também corroboram com o processo de precarização e preparação do terreno para futuras privatizações na área do Ensino Superior.

Defendemos, em conjunto com diversas entidades, movimentos sociais e populares o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que está programado para ocorrer em novembro desse ano. A desigualdade educacional existente no Brasil, motivada pelo avanço dos oligopólios da educação sobre nossas políticas educacionais, desnudam as evidentes divisões de classe da educação no Brasil. Enquanto os filhos e filhas da classe trabalhadora estudam em escolas públicas precárias, sem infraestrutura, sofrendo com a ausência de materiais (como livros didáticos e boas bibliotecas) e condições básicas de ensino que possam proporcionar o acesso ao conhecimento científico produzido pela humanidade e, além disso, muitas das vezes abandonando os estudos por conta das exigências da vida material; os filhos e filhas da burguesia e de setores da pequena-burguesia acessam as melhores instituições de ensino (privadas e públicas, como as instituições federais de ensino), que contam com instrumentos de pesquisa, laboratórios, aulas complementares, reforços, acesso a bibliotecas e acervos científicos, enfim, todas as condições necessárias para que consigam ser aprovados nas Universidades Federais brasileiras. Esse quadro, já profundamente desigual, se acentua com a pandemia, relegando à juventude trabalhadora danos em sua formação intelectual que serão sentidos a longo prazo e que, certamente, caso o ENEM não seja adiado, se tornarão ainda mais profundos e desiguais.

Não bastasse esse catastrófico cenário, a política das classes dominantes no país e no estado ignoram a delicadeza do momento e a possibilidade de um efetivo esfacelamento do tecido social, que cada vez mais se concretiza. No caso de Minas Gerais, vemos nossos hospitais cada vez mais lotados e a falta de equipamentos básicos para a segurança da população e dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde, que estão na linha de frente no combate a COVID19. Entendemos que esse momento exige uma mobilização massiva pressionando as instituições legislativas (estaduais e nacionais) a fim de um combate efetivo a pandemia, que se alastra a cada dia. É fundamental fortalecer as mobilizações e organizações unitárias que expressem a defesa dos direitos e da saúde do povo trabalhador, como a Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde, buscando aprofundar os espaços de auto-organização da classe trabalhadora numa perspectiva radical e consequente, como as diversas iniciativas locais de comitês, fóruns ou brigadas de enfrentamento à COVID19.

Ainda observamos a vacilação de setores ditos de esquerda, que mesmo com a experiência histórica do equívoco da política de colaboração de classes, ainda aposta em tal conciliação, inclusive convidando inimigos do povo e representantes da direita para as manifestações do 1° de maio. Para nós, a superação da atual crise perpassa pelo fortalecimento das organizações e entidades que tenham em vista a imprescindibilidade da independência e autonomia da classe trabalhadora, apontando a necessidade de reorganização da classe no sentido da consolidação de um projeto que busque construir o Poder Popular e o socialismo.

Por isso conclamamos a juventude mineira a massificar a mobilização nas redes sociais, a participarem dos atos virtuais, bem como as manifestações puxadas pelas entidades de luta. Nesse sentido apontamos também a necessidade de reerguermos e fortalecermos as entidades estudantis, entendendo o papel dessas na construção de uma forte resistência, pautando um projeto estratégico de educação popular.

Convocamos e destacamos a importância do fortalecimento e a construção do Fórum Sindical, Popular e das Juventudes pelos Direitos e Liberdades Democráticas, que entendemos ser uma importante iniciativa, representando a unidade e coerência dos setores classistas no sentido da reorganização da classe trabalhadora, bem como consolidação de um projeto que supere a atual crise, a partir dos interesses populares.

DERROTAR ZEMA É DERROTAR BOLSONARO/MOURÃO!

FORA ZEMA E FORA BOLSONARO!

PELO IMPEDIMENTO DE BOLSONARO/MOURÃO!

PELA REVOGAÇÃO DA EC 95!

NOSSAS VIDAS ANTES DOS LUCROS!

CONSTRUIR E FORTALECER O FÓRUM SINDICAL, POPULAR E DAS JUVENTUDES PELOS DIREITOS E LIBERDADES DEMOCRÁTICAS!

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210 MIL NAS RUAS DE BH PELA EDUCAÇÃO! https://www.poderpopularmg.org/200-mil-nas-ruas-de-bh-pela-educacao/ https://www.poderpopularmg.org/200-mil-nas-ruas-de-bh-pela-educacao/#respond Wed, 15 May 2019 22:22:46 +0000 https://www.poderpopularmg.org/?p=74252 BELO HORIZONTE, 15 de maio, 2019 – Ocorreu hoje na capital mineira a maior manifestação popular contra os projetos políticos […]

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BELO HORIZONTE, 15 de maio, 2019 – Ocorreu hoje na capital mineira a maior manifestação popular contra os projetos políticos e econômicos dos governos Bolsonaro, Zema e Kalil. Mais de 210 mil pessoas saíram às ruas em defesa da educação, setor que vem sendo sistematicamente atacado pelos atuais governos federal, estadual e municipal. Nos três níveis a educação vem sofrendo cortes: enquanto o governo federal anuncia mais de 30% de cortes no orçamento das Instituições Federais de Ensino (Universidades Federais, Institutos Federais e CEFETs), o governo estadual busca acabar com a Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) e mantém a política de professores designados na UEMG e nas escolas de ensino médio e, assim como o governo municipal, não realiza concursos e nem nomeia os concursados. Além disso, projetos como a Escola sem Partido (Censura a Professores) e a Base Nacional Comum Curricular (de caráter ultra-liberal e completamente desconectada da realidade brasileira) são defendidos por Bolsonaro, Zema e Kalil e seus seguidores ideológicos mais radicais. Para piorar, Bolsonaro é tutelado por um astrólogo alucinado que indicou já dois ministros da educação: um primeiro lunático e um segundo, psicótico. O primeiro, Velez, já derrubamos. Hoje colocamos o segundo, Waintraub, de cabelo em pé!

Com as manifestações de hoje, a reação das massas populares nas ruas contra os atuais desgovernos nos três níveis de gestão pública atinge um novo e mais alto patamar. Em todo o Brasil, as manifestações de #15M foram organizadas por sindicatos de professores e trabalhadores técnico-administrativos em educação, como o Sindicato Nacional dos Professores (ANDES-SN), o Sindicato de Professores da UFMG (APUBH), o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (SIND-UTE), o Sindicato dos Professores Municipais de BH (SIND-REDE) e o Sindicato dos Professores de Escolas Privadas (SINPRO-MG) bem como por entidades estudantis, como o Diretório Central dos Estudantes da UFMG (DCE), a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) e a União Nacional dos Estudantes (UNE). Com inúmeras faixas, instrumentos musicais, bandeiras e auto-falantes, os manifestantes deram seu recado aos governos de plantão da extrema direita: A EDUCAÇÃO RESISTE!

Isso é apenas o início! A partir de agora, cada trabalhador, estudante, aposentado e desempregado deve se somar à onda de manifestações contra os governos Bolsonaro, Zema e Kalil! Afinal, são todos farinha podre do mesmo saco de estupidez, idiotas úteis na defesa dos interesses da elite e do imperialismo neoliberal.  A Corrente Sindical Unidade Classista conclama toda a classe trebalhadora para construir uma GREVE GERAL a partir da próxma manifestação, marcada para 14 de junho pelas centrais e correntes sindicais. Estaremos nas ruas, junto à União da Juventude Comunista (UJC), Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro e o Partido Comunista Brasileiro (PCB), e a todas as organizações responsáveis da classe trabalhadora.

A NOSSA LUTA É TODO DIA! EDUCAÇÃO NÃO É MERCADORIA!!

A PRÓXIMO VAI SER MAIOR! ÀS RUAS PARA A GREVE GERAL EM 14 DE JUNHO!

 

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