Em sua intervenção, Pedro Monzon destacou a política agressiva do imperialismo norte-americano contra os governos e os povos de Cuba, Bolívia, Venezuela e Nicarágua. Disse que Cuba necessita de solidariedade para seguir lutando e garantindo sua independência nacional e justiça social para o povo cubano. Sublinhou que os governos de direita eleitos na América Latina não representam o povo trabalhador e sim as oligarquias e os monopólios. E destacou a intensidade da campanha midiática contra Cuba e a utilização recorrente de fake news para justificar a política agressiva do imperialismo. Finalizou reforçando que a Revolução Cubana, martiniana e marxista-leninista, seguirá trilhando seu caminho e resistirá frente às novas investidas do imperialismo, em especial à tentativa de aplicação da lei extraterritorial Helms-Burton.

O congresso dos Estados Unidos aprovou a Lei Helms-Burton em 1996 com o fim de aprofundar o embargo comercial contra Cuba, destruir a economia da ilha e derrotar Fidel Castro. Fracassaram. Donald Trump decidiu retomar e aplicar o artigo terceiro da lei que permite a apresentação de mais de 200 mil demandas judiciais aos tribunais estadunidense contra as expropriações realizadas depois da Revolução Cubana de 1959. A lei cobre, não somente propriedades que eram de estadunidense naquele momento, mas também as que pertenciam a cubanos que migraram para os Estados Unidos. A lei não foi aplicada por clara violação ao direito internacional. A ativação do artigo terceiro da Lei Helms-Burton implica em uma invasão jurídica da Ilha caribenha com a intenção de expropriação neocolonial dos territórios de uma nação estrangeira por Donald Trump. Mas, Cuba resistirá e seguirá contribuindo com a humanidade na luta contra a barbárie e pelo socialismo e comunismo.

Representando o PCB, o professor Túlio Lopes destacou a importância do movimento brasileiro de solidariedade a Cuba Socialista que, através das Associações Culturais José Martí e de outras entidades, sempre estiveram ao lado de Cuba, do socialismo e contra o imperialismo. Denunciou o caráter pró-imperialista do atual governo brasileiro e defendeu a unidade das forças anti-imperialistas e anticapitalistas na pauta da solidariedade internacional aos povos em luta. A camarada Mariana, estudante de Medicina e militante da UJC, destacou a importância que teve a presença dos médicos cubanos no Brasil e a luta pela saúde popular e coletiva.

A XXIV Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba será realizada entre os dias 19 e 22 de junho em Santos, São Paulo. Estão confirmadas as presenças de Fernando Gonzales (Presidente do Instituto Cubano de Amizade entre os Povos – ICAP), Anita Leocádia Prestes (Instituto Luís Carlos Prestes), Naomi Rabaza (Vice-presidente do ICAP e Diretora da Federação de Mulheres Cubanas). No dia 20 de maio, durante a reunião do Comitê Mineiro de Solidariedade a Revolução Bolivariana na Casa dos Jornalistas, foi organizada uma delegação de Minas Gerais para participar da próxima convenção nacional em Santos.

VIVA CUBA LIVRE E SOCIALISTA!

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