BELO HORIZONTE, 15 de maio, 2019 – Ocorreu hoje na capital mineira a maior manifestação popular contra os projetos políticos e econômicos dos governos Bolsonaro, Zema e Kalil. Mais de 210 mil pessoas saíram às ruas em defesa da educação, setor que vem sendo sistematicamente atacado pelos atuais governos federal, estadual e municipal. Nos três níveis a educação vem sofrendo cortes: enquanto o governo federal anuncia mais de 30% de cortes no orçamento das Instituições Federais de Ensino (Universidades Federais, Institutos Federais e CEFETs), o governo estadual busca acabar com a Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) e mantém a política de professores designados na UEMG e nas escolas de ensino médio e, assim como o governo municipal, não realiza concursos e nem nomeia os concursados. Além disso, projetos como a Escola sem Partido (Censura a Professores) e a Base Nacional Comum Curricular (de caráter ultra-liberal e completamente desconectada da realidade brasileira) são defendidos por Bolsonaro, Zema e Kalil e seus seguidores ideológicos mais radicais. Para piorar, Bolsonaro é tutelado por um astrólogo alucinado que indicou já dois ministros da educação: um primeiro lunático e um segundo, psicótico. O primeiro, Velez, já derrubamos. Hoje colocamos o segundo, Waintraub, de cabelo em pé!

Com as manifestações de hoje, a reação das massas populares nas ruas contra os atuais desgovernos nos três níveis de gestão pública atinge um novo e mais alto patamar. Em todo o Brasil, as manifestações de #15M foram organizadas por sindicatos de professores e trabalhadores técnico-administrativos em educação, como o Sindicato Nacional dos Professores (ANDES-SN), o Sindicato de Professores da UFMG (APUBH), o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (SIND-UTE), o Sindicato dos Professores Municipais de BH (SIND-REDE) e o Sindicato dos Professores de Escolas Privadas (SINPRO-MG) bem como por entidades estudantis, como o Diretório Central dos Estudantes da UFMG (DCE), a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) e a União Nacional dos Estudantes (UNE). Com inúmeras faixas, instrumentos musicais, bandeiras e auto-falantes, os manifestantes deram seu recado aos governos de plantão da extrema direita: A EDUCAÇÃO RESISTE!

Isso é apenas o início! A partir de agora, cada trabalhador, estudante, aposentado e desempregado deve se somar à onda de manifestações contra os governos Bolsonaro, Zema e Kalil! Afinal, são todos farinha podre do mesmo saco de estupidez, idiotas úteis na defesa dos interesses da elite e do imperialismo neoliberal.  A Corrente Sindical Unidade Classista conclama toda a classe trebalhadora para construir uma GREVE GERAL a partir da próxma manifestação, marcada para 14 de junho pelas centrais e correntes sindicais. Estaremos nas ruas, junto à União da Juventude Comunista (UJC), Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro e o Partido Comunista Brasileiro (PCB), e a todas as organizações responsáveis da classe trabalhadora.

A NOSSA LUTA É TODO DIA! EDUCAÇÃO NÃO É MERCADORIA!!

A PRÓXIMO VAI SER MAIOR! ÀS RUAS PARA A GREVE GERAL EM 14 DE JUNHO!